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29 de março de 2024
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Operação prende onze que se passavam por desembargadores

Fotos: Divulgação Polícia Civil

A segunda fase da Operação Precatório foi deflagrada nesta quarta-feira (17), pela Polícia Civil para cumprir 11 mandados de prisão e oito mandados de busca e apreensão no Ceará.

O inquérito policial investiga golpes em série praticados por criminosos que se passam por autoridades públicas (desembargadores, auditores) que entram em contato com as vítimas passando informações falsas sobre o recebimento de precatórios.

A primeira fase aconteceu em março e combateu o braço financeiro da organização criminosa, quem recebia o dinheiro  fazia as movimentações. Nesta segunda fase, a polícia prendeu a coordenação da quadrilha. “Estamos combatendo a coordenação da organização financeira, quem canta o golpe pelo telefone, quem coordena todo o golpe”, informou o  delegado Matheus Zanatta, Gerente de Polícia Especializada da Delegacia Geral de Polícia Civil, que preside o inquérito.

Segundo o delegado, após as investigações foram identificados o modo de agir dos criminosos, os autores dos delitos e a estrutura da organização criminosa e cerca de 25 pessoas já foram presas, sendo mais de mil vítimas em quase todos os estados do país.

“Hoje com o apoio da Polícia Civil do Ceará serão cumpridos mandados para prisão de várias pessoas envolvidas nos crimes investigados, o foco dessa operação é a prisão dos líderes da organização criminosa que praticava esse tipo de estelionato em vários Estados da Federação. Todas as prisões dessa fase ocorrem no Ceará”, explica o delegado.

Participam da operação 50 policiais civis do Piauí, e do Ceará. A Operação foi desenvolvida pela Gerência de Polícia Especializada da Delegacia Geral de Polícia Civil, Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), e Diretoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (DINT-SSP).

Na primeira fase da operação também integraram os esforços de investigação a Polícia Civil do Ceará, Distrito Federal e Santa Catarina, bem como os Tribunais de Justiça de Santa Catarina e do Piauí. No Estado de Santa Catarina, a ação policial contou com o apoio investigativo do Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional do Tribunal de Justiça/SC.

Caroline Oliveira
Com informações da Polícia Civil 

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