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29 de março de 2024
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Paulo José Cunha não crê no fim do jornal impresso e diz que web é aliada

O jornalista Paulo José Cunha, estudioso da área de comunicação, afirmou na manhã deste sábado (6) que não acredita no fim da mídia impressa e alertou sobre os desafios para os profissionais na era tecnológica. Ele foi o palestrante no 9º Encontro de Jornalistas do Piauí, que acontece no auditório do Senac, na avenida Campos Sales.

Paulo José é professor de jornalismo da Universidade de Brasília (Unb), é âncora da TV Câmara, poeta e escritor. Ele falou sobre “O avanço tecnológico e o futuro da mídia impressa”.

Cunha defendeu a participação do público na construção de notícias, mas ressaltou que a profissão de jornalista é fundamental, principalmente na era do jornalismo cidadão. Ele não crê no fim dos jornais e disse que as ferramentas tecnológicas são aliadas e que os veículos de comunicação e os jornalistas não sabem ainda como se comportarem frente a revolução provocada pela internet.

Cunha descreveu que, com o advento das tecnologias, é possível uma maior interação entre jornalistas e público que auxilia na construção das notícias. “No passado, as pessoas ligavam para as TVs, mas hoje a troca de informações se dá através de ferramentas midiáticas. A rádio CBN, por exemplo, recebe informações de trânsito do público que manda fotos e vídeos, como acidentes e congestionamentos, auxiliando no trabalho jornalístico”, afirmou.

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Participaram como debatedores do tema, a coordenadora e jornalista do portal Cidadeverde.com, Yala Sena, o diretor executivo do portal O Olho, Allisson Paixão, e o professor de jornalismo da Uespi, Américo Abreu.

Durante o debate, a jornalista Yala Sena observou que, mesmo com muitos recursos tecnológicos, o profissional não pode esquecer que o jornalismo também é feito através do contato direto com a fonte. “(O momento atual) É um momento propício para a deformação do jornalismo. Porque temos hoje várias ferramentas em rede e, às vezes, o jornalista esquece da importância de estar em campo, de tirar o olho da tela e olhar para as pessoas”, exemplificou.

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Paulo José Cunha defendeu ainda que os jornalistas não podem mais ficar restritos a apenas uma mídia. “Acabou o tempo do “repórter de jornal”, “do de revista”, “de TV” ou “de rádio”. Hoje, somos todos comunicadores e temos que dominar pelo menos duas áreas. É parte do desafio propiciado pelas novas mídias”, declarou, dirigindo-se à plateia formada por profissionais e estudantes de jornalismo.

Confira a programação deste sábado (6):
10h-
O espaço da Cultura no jornalismo brasileiro
Cláudio Augusto Ferreira/DF
Cineas Santos, Menezes e Moraes e Zózimo Tavares

12h Almoço

14h – Palestra
A memória do Jornalismo Piauiense
Palestrante: Herculano Moraes (APL, Alval e AJP)
15h-Debate

Jornalismo, Politica e Ética
Debatedores:
Elivaldo Barbosa
Cantidio Filho
Toni Rodrigues
Aldir Nunes
Evandro Alberto (Picos)

Mediador: Zózimo Tavares
17h Debate
Formação do Jornalista, mercado de trabalho e sindicalismo:
Debatedores -Professor-Doutor Orlando Berti(UESPI)
Professor-Doutor Paulo Fernando(UFPI)
Lana Krisna(R. Sá)
Samara Jericó (Estácio/Ceut)
Luis Carlos Oliveira (Vice-presidente do SINDJOR-PI)

19h encerramento

 

 

 

Fonte: Cidade Verde

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