O Partido Comunista do Brasil (PC do B) compôs a chapa majoritária oposicionista e saiu numa coligação proporcional com Partido dos Trabalhadores (PT) nas eleições de 2012, ano em que lançou dez candidatos a vereadores. O resultado não foi o esperado e a sigla não elegeu nenhum vereador, mas garantiu três suplências.
E os comunistas já começaram a se articular para as eleições do ano que vem. Segundo o presidente do PC do B em Picos, Joaquim Guedes, para a próxima eleição municipal o partido tem nomes preparados e em condições para disputar qualquer vaga no executivo municipal, inclusive o posto de prefeito e vice-prefeito.
E se o desejo de compor a chapa majoritária causa surpresa a alguns, os motivos que levam o partido a sonhar com novos terrenos são comuns a outras siglas: o descontentamento com o espaço obtido durante a gestão do atual prefeito Padre Walmir Lima.
“De certa forma, ficamos insatisfeitos porque não conseguimos aquilo que o partido almejava. Mesmo assim não há razão para discutirmos. Continuamos aliados e esperamos continuar aliados ao prefeito com vista às eleições de 2016. É o que nós esperamos, mas estas questões só serão melhor detalhadas e definidas a partir de janeiro do próximo ano”, pontua Guedes.
Os comunistas fazem parte da coalizão partidária que ajudou a eleger o então prefeito Kleber Eulálio e seu vice, Padre Walmir, e esperavam mais espaço dentro do executivo municipal, porém, até o momento conseguiram apenas a gestão da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, chefiada pelo advogado Glauber Silva.
O PC do B alega que acordos feitos durante o mandato de Kleber Eulálio nunca foram cumpridos na íntegra. Mas, com a renúncia de Eulálio em função do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado e a posse de Walmir Lima, o assunto voltou a ser pauta entre o gestor e o partido. No entanto, até o momento as discussões não avançaram para além dos gabinetes do Palácio Coelho Rodrigues.
Fonte: Grande Picos