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23 de abril de 2024
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Pesquisa sorológica aponta que Teresina possui 72 mil infectados

Foto:Ascom/PMT

O prefeito Firmino Filho apresentou os resultados da sétima etapa da pesquisa sorológica de Teresina. A pesquisa realizada  entre os dias 29 e 31 de maio estima que a  capital possua  72.042 pessoas infectadas.

“Foi positivado 8,33%, o que dá 72.042 positivados. Isso é  41 vezes mais do que temos confirmado.  Em um mês e meio o número de infectados multiplicou por 14 na cidade de Teresina. Para cada notificado, temos 40 casos não notificados. É uma grande subnotificação. Porque temos casos assintomáticos. Pessoas tem o vírus e não tem sintomas. É por isso que a doença é perigosa”, disse.

Os dados da pesquisa mostram que 30 mil pessoas podem ter sido vetor de transmissão da doença no último final de semana.  “O total de  30.788 ainda são altamente infectantes,. São aquelas pessoas que ainda não adquiriram imunidade e transmitem a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus”, disse.

Síndrome gripal

A prefeitura  encontra-se em alerta com o aumento dos casos de síndrome gripal na capital. Segundo o prefeito, a suspeita é que o aumento tenha ocorrida após a reabertura do polo de saúde da capital. A medida foi toada após decisão do tribunal de Justiça do Piauí.

“Tínhamos o número de 1 mil atendimentos de consultas. Após a abertura do polo de saúde passou para 1. 321 casos. U aumento gigantesco na rede privada. Nossa desconfiança é que não seja só de Teresina. Esse 321 seriam de pacientes de outros municipais e estados como o Maranhão. Já é consequência da reabertura do polo de saúde”, disse.

Na tentativa de reverter a situação, a prefeitura recorreu ao Supremo Tribunal Federal para tentar derrubar a decisão do Tribunal de Justiça do Piauí. “Nosso temor é que o crescimento desses casos possa prejudicar o processo de abertura das atividades econômicas”, destacou.

Ocupação de leitos

Teresina registra uma ocupação do número de leitos de UTI acima de 80%. O prefeito destacou a importância dos 70 respiradores que chegaram a capital, para a ampliação das UTIs. O ideal é ter 30% de leitos livres.

“Estamos com mais de 80% dos leitos ocupados. Já chegaram os 70 respiradores. O desafio é agilizar a montagem desses leitos de UTI com os novos respiradores. Até lá, o processo ainda é crítico e o gerenciamento é caso a caso. O nosso problema crítico ainda é a quantidade de leitos de UTI”, afirmou.

Fonte: Lídia Brito / CidadeVerde

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