A Procuradoria Geral da República (PGR) denunciou nesta terça-feira (9) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a deputada federal Iracema Portella (Progressistas-PI) por suposto crime de peculato em um esquema conhecido como “rachadinha”.
Procurada, a defesa da parlamentar enviou a seguinte manifestação: “A deputada federal Iracema Portella recebeu com surpresa a denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República, já que se trata de fatos inconsistentes. Entretanto, afirma que está tranquila e reafirma sua confiança na Justiça, que deverá revelar a verdade.”
Iracema Portella é ex-mulher do senador Ciro Nogueira, presidente do Progressistas e uma das principais lideranças do chamado Centrão.
O caso tramita em sigilo no STF e foi aberto após um funcionário do deputado distrital Cristiano Araújo (PSD) ter dito à Polícia Federal que repassava parte do salário recebido na Câmara Legislativa à deputada. Na ocasião, a assessoria de Araújo informou que o deputado não tinha conhecimento dos repasses.
Segundo esse funcionário, o repasse foi acertado “desde a oferta do cargo pela deputada Iracema”. Pelo combinado, Rogério Oldacir Rodrigues Cavalheiro ficava com R$ 4 mil mensais e entregava o restante à parlamentar, de acordo com o relato à PF.
Fonte: G1-PI