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23 de abril de 2024
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Piauí aposta em caixa extra de R$ 3,2 bi para projetar crescimento em 2021

Foto: Roberta Aline

As perspectivas econômicas para 2021 são terríveis para o mundo inteiro, e o Brasil não foge à regra. Mas o Piauí pode ser um caso à parte em meio às dificuldades que estarão presentes em praticamente todos os estados. Pelo menos essa é a projeção do deputado Franzé Silva (PT), que aposta em um importante crescimento do estado em 2021. Para ele o Piauí remará contra a maré da adversidade, e isso será possível pela existência de dinheiro vivo em caixa, valor que passa de R$ 3,2 bilhões.

Franzé Silva se refere a algumas expectativas de injeção de recursos, a começar pelo precatório que o estado ganhou junto ao governo federal por repasses não concretizados através do Fundef – antigo nome do agora Fundeb. Também se refere aos empréstimos que o governo negocia. São três empréstimos diferentes, todos já autorizados pela Assembleia Legislativa e que, conforme o deputado que é líder do governo no legislativo estadual, já estão a ponto de serem formalizados.

O entendimento do deputado Franzé Silva é que há uma demanda reprimida no planeta e que a capacidade de investimento fará a diferença. Ou seja: quem tiver liquidez (dinheiro em caixa) vai ter um desempenho diferenciado. Franzé acredita que o Piauí terá essa capacidade diferenciada em razão dos recursos que terá através do precatório do Fundef e dos empréstimos em negociação.

“Pode anotar: o Piauí será um dos estados que mais vai crescer”, afirma otimista.

Saiba de onde vêm os R$ 3,2 bilhões

Se o cálculo do deputado Franzé Silva estiver certo, o Piauí estará um tanto à margem da crise econômica que vai afetar seriamente o desenvolvimento de quase todos os estados. E a razão do otimismo do petista pode ser listada em quatro tópicos que somam os R$ 3,2 bilhões que o governo esperar ver ingressar em seus cofres até o próximo ano. Confira.
• R$ 1,6 bilhão: não é empréstimo. É dinheiro líquido, reembolso por repasses que deixaram de ser feitos no passado dentro do Fundef, o antigo nome do Fundeb. É um dinheiro específico para a Educação – e que o governo diz que vai investir especificamente em infraestrutura educativa.
• R$ 1 bilhão: proveniente de empréstimo junto ao Banco do Brasil. São recursos destinados para ações de infraestrutura.
• R$ 83 milhões: dinheiro será resultado de empréstimo junto ao Banco Regional de Brasília, o BRB. Também tem como justificativa a necessidade de investimentos em infraestrutura produtiva.
• R$ 538 milhões: esse dinheiro será resultado de um aditivo a um empréstimo anterior (de 2013) junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento. O aditivo é de 100 milhões de dólares. Ontem o dólar esteve cotado a R$ 5,38 – o que leva ao valor de R$ 538 milhões.

Fonte: CidadeVerde

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