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29 de março de 2024
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Piauí confirma primeira morte por Febre do Nilo Ocidental no Brasil

Uma pessoa morreu em decorrência da Febre do Nilo Ocidental em Piripiri (a 180 km de Teresina), devido a evolução da doença. A morte ocorreu em 2017, mas foi confirmada somente agora, pela Secretaria Estadual de Saúde.

Outro dois casos da doença foram registrados também no Piauí. Um em 2014, em um vaqueiro de 52 anos de Aroeiras do Itaim, que foi internado na UTI à época após apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, paralisia nos braços e pernas, confusão mental e rigidez na nuca.

E outro caso em 2017, que também só foi comprovado no início deste ano, de uma jovem de 23 anos, que sofreu um quadro de paralisia muscular flácida aguda em Picos.

A febre do Nilo Ocidental é uma infecção causada por um vírus e transmitida por meio da picada de mosquitos comuns, principalmente do gênero Culex. A doença é originária do Egito, norte da África, e cerca de 80% dos casos em humanos não apresentam sintomas. Em 20% dos casos, há sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, fadiga, dores de cabeça, nos músculos ou articulações. Mas em menos de 1% dos humanos infectados ficam gravemente doentes, sendo que a maioria dos casos graves acomete idosos.

A Secretaria de Saúde do Piauí foi procurada para falar sobre o assunto, mas ainda não  se manifestou.

Doença
A FNO é uma arbovirose causada pelo Vírus do Nilo Ocidental (VNO), cuja transmissão aos seres humanos ocorre principalmente através da picada de mosquitos do gênero Culex (muriçoca, pernilongo comum). O mosquito Aedes albopictus também é considerado um vetor potencial.

Transmissão
A transmissão da doença é feita através de mosquitos tipo Culex, que um vez infectados com o vírus acabam picando e contaminando animais como equinos, aves e seres humanos. Os animais são hospedeiros da doença contaminando assim outros mosquitos. O superintendente ressalta que o homem é hospedeiro terminal.

Sintomas
Os principais sintomas são a febre alta, dores de cabeça. Doença de notificação compulsória imediata (em até 24h) em todo o território nacional, desde 2006, a Febre do Nilo afeta o sistema neurológico e manifesta-se na forma de encefalite, paralisia flácida aguda ou meningite asséptica, podendo levar à morte em 10% dos casos ou deixar sequelas neurológicas em significativa proporção dos sobreviventes.

Caroline Oliveira
Com informações do Notícia da Manhã

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