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28 de março de 2024
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Piauí reduz desemprego, mas informalidade ainda predomina no estado

Carteira de Trabalho - Foto: Cidades em Foco

A taxa de desemprego no Piauí alcançou a marca de 9,4 pontos percentuais no segundo semestre de 2022, uma queda de 2,9% em relação aos três primeiros meses do ano e de 5,9% se comparado ao mesmo período do ano passado, quando a proporção de desempregados estava acima dos 15%.

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (12), mostram que o estado teve o menor índice de desemprego do Nordeste, onde a taxa média ficou em quase 13%.

A PNAD, no entanto, classifica como desempregado quem está à procura de trabalho, ou seja, quem não tem emprego e não está buscando uma vaga não é considerado pela pesquisa. Além disso, o levantamento considera tanto o mercado formal como o informal para o cálculo da estatística.

Informalidade

Dessa forma, o Piauí registrou no primeiro trimestre de 2022 um incremento de 8,5% no quantitativo de pessoas com vínculo empregatício em relação aos três primeiros meses do ano. Em termos quantitativos, 64 mil pessoas encontraram algum tipo de ocupação neste período.

Nesses termos, o Piauí registrou no primeiro trimestre de 2022 um incremento de 15% no número de pessoas com vínculo empregatício. O percentual representa cerca de 106 mil pessoas que encontraram algum tipo de ocupação, porém, mais de 40% estão em postos de trabalho sem carteira assinada.

Em termos de participação relativa, no segundo trimestre do ano passado as pessoas ocupadas sem carteira assinada representavam 43% do total de pessoas ocupadas no setor privado da economia, enquanto no segundo trimestre deste ano a participação relativa subiu para 53%, um incremento de 10 pontos percentuais.

O crescimento do emprego informal também foi expressivo no setor público do estado, quando comparamos o segundo trimestre de 2022 ao mesmo trimestre do ano anterior. Assim, nesse período, registou-se um incremento da ordem de 77,2% no quantitativo de pessoas contratadas sem carteira assinada, o que representou cerca de 42 mil pessoas a mais ocupadas no setor público.

MEI

Na contramão da informalidade no estado, comparando-se o segundo trimestre de 2022 com o mesmo trimestre do ano passado, verificou-se um incremento das pessoas ocupadas como empregadores (empresários) com registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), ou seja, um aumento da formalização da ocupação nesse segmento. Assim, no primeiro trimestre de 2021, haviam cerca de 18 mil empregadores formais no estado, tendo passado para 31 mil empregadores formais no segundo trimestre deste ano, o que representou um incremento de 70,3%.

Rendimentos

Em razão do aumento da ocupação no Piauí, o rendimento médio mensal do trabalho passou de R$ 1.699,00, no segundo trimestre de 2021, para R$ 1.859,00 no segundo trimestre de 2022, o que representa um aumento da ordem de 9,4%. Em termos de massa total de rendimentos das pessoas ocupadas no Piauí, houve um salto de R$ 1,96 bilhão, no segundo trimestre de 2021, para R$ 2,31 bilhões no segundo trimestre de 2022, um incremento de 18,1%.

 (Com informações do IBGE)

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