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27 de abril de 2024
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Picos tem caso suspeito de coronavírus; 4 casos em investigação no Piauí

Mais um caso em investigação do novo coronavírus no Piauí. Desta vez, na cidade de Picos, no interior do estado. Ao todo estavam sendo monitorados oito casos suspeitos, mas quatro já foram descartados.

No momento, os casos em investigação são na cidade de Teresina (três casos) e Picos (um caso). Esse caso no interior do estado é de um jovem de 19 anos que esteve em viagem com a família por quatro países da Europa e era monitorado desde o último domingo (08).

O Hospital Regional Justino Luz, em Picos, informou na tarde deste domingo (8), que monitora um jovem de 19 anos que procurou a unidade de saúde com sintomas como febre, cefaleia e tosse, os mesmos do coronavírus. Segundo o hospital, o paciente esteve em viagem com a família por quatro países da Europa.

“Todos os pacientes avaliados tinham resfriados comuns, tinham vínculos epidemiológicos, foram avaliados pela equipe médica no local de atendimento e estão em quarentena domiciliar em casa”, explica o infectologista José Noronha, diretor do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela.

Ele explica que o protocolo consiste em três exames diferentes. Em casos suspeitos, o paciente tem amostras nasal e oral coletadas e encaminhadas para um laboratório em Teresina.

“Normalmente, o laboratório leva 24 horas para dar o resultado. Se o resultado  for negativo, essa amostra vai ser enviada para um laboratório de referência em São Paulo que vai repetir o painel viral. Se persistir negativo mais uma vez é que vai fazer a pesquisa do novo coronavírus. A nível nacional esse resultado tem demorado até 8 dias. A gente espera que os resultados que foram enviados semana passada saiam esta semana”, explica o infectologista.

Questionado sobre a quantidade de casos suspeitos no Piauí que diverge com a estatística apresentada pelo Ministério da Saúde, apenas um caso, o médico diz que os casos estão sendo notificados de acordo com os protocolos estadual e nacional. “Acredito que essa divergência deve ser por conta da consolidação dos dados por conta do grande número de casos das regiões Sul e Sudeste”, finaliza José Noronha.

Fonte: Graciane Sousa / CidadeVerde

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