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25 de abril de 2024
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Pivô de chacina em Alegrete seria agenciadora de garotas, revela Fábio Abreu

O secretário de Segurança Pùblica, capitão Fábio Abreu, anunciou novidades sobre a chacina em Alegrete do Piauí,a 379 km de Teresina, ocorrida no último dia 18. Uma das declarações, que a universitária Maria do Socorro, a Galega, 23 anos, seria agenciadora de garotas. O secretário, que acompanha as investigações de perto, negou o envolvimento dela com tráfico de drogas e acrescentou que o assassinato de Ciamara Ramos, em junho de 2012, pode ter tido motivação passional.

Em entrevista ao Jornal do Piauí, Fábio Abreu acrescentou que algumas vítimas da chacina foram assasinadas como ‘queima de arquivo’.

“Pelo cenário e histórico, nem todas as pessoas mortas eram para ser vítimas. Algumas que estavam na casa poderiam ter sido poupadas, mas não foram, pois corria o risco de reconhecerem os algozes. Foi queima de arquivo”, disse o secretário.

Com a prisão dos cinco suspeitos, as equipes policiais trabalham agora para localizar as armas utilizadas no assassinato das seis vítimas. Ele contou que a Polícia Civil representou pela preventiva, pois havia risco de fuga dos suspeitos, além da destruição de possíveis provas.

“Não fizemos o flagrante e solicitamos pela prisão preventiva pois estamos aguardando a comprovação técnica. Não podemos nos basear apenas em depoimentos e suposições. Temos que aguardar o resultado da provas técnicas e isso demora tempo. Por exemplo, a bota encontrada com manchas de sangue na casa de um dos suspeitos será levada para outro Estado para que seja feita a análise”, disse Abreu.

O secretário também rebateu críticas sobre a possibilidade da chacina ter sido evitada, uma vez que tanto a morte do professor George Francisco de Carvalho, em junho deste ano, como o homicídio das seis pessoas teriam ocorrido em virtude da morte de Ciamara Ramos, em 2012.

“O delegado procurava algo que levasse a Galega a autoria ou co-participação no primeiro crime e não encontrou subsídio para solicitar a prisão. O juiz se baseia na lei e por isso a Galega foi solta”, explica o secretário, referindo-se ao cumprimento do mandado de Busca e Apreensão na casa de Galega, onde foram encontradas armas. Diante do flagrante, a suspeita teria apontado o irmão Sildo como dono do armamento e ele também foi liberado, após pagamento de fiança.

Uma das linhas de investigação da Polícia Civil é que a chacina tenha ocorrido diante do sentimento de impunidade pela morte do professor, uma vez que a Galega e o irmão não ficaram presos.

Os presos- identificados como Manoel José de Carvalho (tio), Luís Ramos de Carvalho (tio), Pedro José de Carvalho (tio), José Joaquim de Carvalho, vulgo Zé da Cota (amigo da família), Francisco José de Carvalho (pai)- eram parentes do professor assassinado há cerca de três meses.

 

 

 

Fonte: Graciane Sousa / Cidade Verde

 

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