A Polícia Militar descobriu a existência de um grupo de extermínio de PMs em Floriano, a 240 quilômetros de Teresina. A descoberta aconteceu após a apreensão de uma garota de 12 anos de idade na última quarta-feira (23). O caso foi confirmado pelo comando da PM na cidade e está sendo investigado pela Polícia Civil.
De acordo com o tenente-coronel Lisandro Honório, comandante da Polícia Militar em Floriano, os planos eram definidos em um grupo no aplicativo Whatsapp. “Existe um grupo no Whatsapp formado por várias pessoas que já foram presas pela Polícia e que atuam em Floriano e Barão de Grajaú. O intuito deles era angariar fundos e matar policiais”, explicou o militar.
O grupo de extermínio foi descoberto após a apreensão de uma menor de 12 anos de idade que, segundo a Polícia Militar, está envolvida em vários assaltos na cidade. Com ela, foram encontradas bolsas, jóias, telefones celulares, cartões de crédito e uma faca. “Essa menina andava na companhia de dois adolescentes de 17 anos”, revelou Lisandro Honório.
Em depoimento, a menor de 12 anos contou que fazia parte de um grupo no Whatsapp que planejava matar policiais. Policiais civis e militares tiveram acesso ao bate-papo e identificaram vários integrantes. “Depois disso, três fugiram para Brasília e outros foram para o Maranhão”, comentou o comandante da PM em Floriano.
Segundo a menor, o grupo foi formado por causa da insatisfação dos infratores com as abordagens policiais em Floriano.
Adolescente apreendida tem tatuagem de palhaço
A menor de 12 anos que revelou a existência do grupo de extermínio de policiais não chamou atenção da Polícia apenas pela atuação precoce no mundo do crime: a adolescente também tem uma tatuagem de palhaço no corpo, símbolo atribuído a assassinos de policiais. O comandante da PM, no entanto, destacou que o desenho não prova que ela tenha matado algum policial.
A Polícia Civil de Floriano está investigando o caso, mas não adiantou mais informações, nem revelou nomes.
Do Cidade Verde
