A Polícia Civil do Piauí (PC-PI) concluiu a operação Impacto nesta quinta-feira (1) com um saldo de 121 prisões em Teresina e outras 30 cidades do estado. Ao todo foram cumpridos 183 mandados de prisões, buscas e apreensões relacionados a crimes de furtos, roubos, estupros, violência doméstica, tráfico de drogas, homicídios, latrocínios e outros delitos.
Além das prisões, as delegacias e unidades da PC-PI envolvidas na operação, iniciada na última quinta-feira (25), também conseguiram apreender 16 armas de fogo, oito veículos, drogas e dinheiro, sendo recuperados R$ 60 mil em bens e valores.
O balanço com os resultados da operação foi apresentado pelo delegado-geral da PC-PI, Luccy Keiko, durante coletiva de imprensa na sede da Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), na zona Sudeste de Teresina.
“É importante ressaltar que desses 121 presos, 30% são pessoas que respondem a tráfico de drogas, 24% são por crimes contra vidas como homicídio e feminicídio. 31% são crimes contra o patrimônio. Só tráfico, homicídio e crimes contra o patrimônio correspondem a 75% dos alvos presos”, informou Luccy Keiko.
De acordo com o delegado-geral, a operação integra um conjunto de ações realizadas órgãos de segurança pública do estado que estão sendo executadas desde o início do ano com intuito de combater e reduzir os índices de criminalidade em todo o Piauí.
“Esse sucesso veio justamente no momento em que estávamos comemorando os dados de maio, que estávamos só com 49 mortes violentas. Ainda é muito é queremos reduzir muito esse número, mas em relação ao ano passado houve uma redução de 40%”, disse a autoridade policial.
A maioria das prisões, um total de 54, se concentrou em Teresina. Um dos alvos foi o empresário Gustavo Soares, apontado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) como responsável por encomendar o roubo do veículo que provocou a morte da estudante Flávia Wanzeler.
Além da capital, municípios do interior também registraram um grande quantitativo de prisões na operação, a exemplo de Piripiri, Esperantina e Floriano. Na avaliação do delegado Célio Benício, da Gerência de Polícia do Interior (GPI), os números são bastante positivos.
“Acreditamos que com essa quantidade prisões e de ações em tantos municípios do interior, o mês de junho, que é um mês festivo e normalmente acontecem situações que a segurança pública precisa estar alerta, conseguiremos uma redução dessas ações criminosas”, pontuou o delegado.
Fonte: CidadeVerde
