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23 de abril de 2024
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Polícia divulga fotos de suspeitos de matar e amordaçar vítima no Piauí

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) divulgou os nomes de três dos quatro suspeitos de envolvimento na morte de João Luís Moreira de Oliveira, 49 anos. A vítima foi encontrada com as mãos e pés amarrados dentro da casa no bairro Redonda, zona Sudeste de Teresina, em março deste ano.

De acordo com a polícia, um deles, Edilson dos Santos da Silva, teria tido um relacionamento com a vítima. “Um dos autores era homossexual e fazia festas na casa da vítima. Ele já era conhecido e levou mais três pessoas. Identificamos três, falta mais uma”, informou o delegado Jarbas Lima, responsável pela investigação.

O casal Josilene Raquel da Silva, vulgo Nenem ou Nem, e Reissan Gouveia da Silva, vulgo Sandro, também não foi localizado pela polícia que pede apoio da população. “São andarilhos, andamos na zona Norte, em Hugo Napoleão, Alagoinha e ainda não conseguimos encontrá-los”, informou.

Os três suspeitos são alvo de mandado de prisão preventiva. Informações sobre os suspeitos podem ser repassadas para o número 181 ou para o telefone (86) 3211 6682.

Latrocínio

O delegado também destacou ao Cidadeverde.com que o inquérito foi concluído e que o crime foi caracterizado como latrocínio, sendo descartada a hipótese de crime de ódio. “Não foi crime de homofobia. Eles aparecem carregando três televisões, uma quantia em dinheiro e o celular da vítima que sumiu. Eles utilizaram colcha e panos de cama da própria vítima para levar”, contou.

Os cobertores usados para embalar as televisões e as roupas que aparecem nos registros das câmeras foram encontrados na casa do irmão de Edilson.

Filmagens de um circuito de segurança registraram momentos antes do crime, quando Edilson e o casal de suspeitos entram em um mercado para comprar bebidas alcoólicas.

Crime qualificado

Depois de amarrarem João Luiz, os suspeitos deferiram golpes de garrafa  em sua cabeça. “Foi constatado no laudo que houve crueldade. Não se constatou tortura no laudo, porém, constatou-se que houve crueldade pelo fato de a vítima ter sido amarrada, que entra como uma qualificadora, e a impossibilidade da vítima de se defender, outra qualificadora”, explicou Jarbas.

Fonte: Flash Yala Sena / CidadeVerde

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