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27 de abril de 2024
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Policiais cobram reajuste salarial de 15% em reunião com Margarete Coelho no Piauí

Os representantes dos policiais militares do Piauí e do Corpo de Bombeiros terão encontro com a governadora em exercício Margarete Coelho nesta segunda-feira (26). Os militares cobram o reajuste salarial de 15%. O encontro será no Palácio de Karnak, às 11 horas.

A categoria afirma que o reajuste de 15% é a única forma de compensar as perdas salariais dos últimos anos. Os policiais afirmam que estão desde 2015 sem receber aumento. Em 2016, como forma de compensação, o governo concedeu um acréscimo de 6,29% da inflação.

Eles alegam que buscaram uma negociação em 2017, mas não foram ouvidos. O vereador R Silva (PP), que é militar e participará do encontro, afirma que além dos salários, a Polícia Militar do Piauí sofre com o número de policiais abaixo do recomendado.

“A Polícia Militar do Piauí precisaria de 11 mil homens para atender a capital e o interior. Estamos bem abaixo dessa meta. Além disso, os policiais se sentem desvalorizados pelos baixos salários. São anos buscando esse reajuste que o governo diz não poder pagar”, declarou.

O presidente da Associação dos Oficiais MIlitares do Estado do Piauí (Amepi), Major Diego,afirma que os policiais temem encerrar 2018 sem reajuste já que é ano eleitoral. A partir do dia 7 de abril o governo ficará impedido de conceder reajustes para qualquer categoria de acordo com a lei eleitoral.

“Essa é a maior desvalorização salarial da Polícia Militar do Piauí. Buscamos negociação, mas não somos atendidos. Os militares não tem o trabalho reconhecido pelo governo. Se o reajuste não for concedido até o dia 7 de abril ficaremos mais um ano com salários com defasagem”, afirmou.

Os militares não descarta fazer paralisações como forma de protestar contra a defasagem salarial. Também participarão do encontro o secretário de Segurança, Fábio Abreu, o comandante da Polícia Militar, coronel Carlos Augusto, o chefe do Gabinete Militar, coronel Denilson Marques e o coronel Carlos Frederico Macedo Mendes.

Fonte: Lídia Brito / CidadeVerde

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