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28 de março de 2024
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Prefeitos do Piauí fazem amanhã manifestação contra a crise; Veja!

Prefeitos de todo o Piauí farão amanhã uma manifestação na Assembleia Legislativa e passeata até o Palácio de Karnak em protesto contra a crise financeira nos municípios, com as quedas nas receitas e aumento das despesas com a transferência de responsabilidades da União para as prefeituras. O ato vai cobrar ainda do Governo do Governo do Estado ações de combate à seca e melhorias para a saúde.
Os prefeitos vão primeiro à sede da Assembleia Legisla-tiva do Piauí, onde pedirão apoio dos deputados para acompanhar e fiscalizar o Poder Executivo estadual no cumprimento de suas atribuições junto aos municípios. Depois, a passeata segue até o Palácio de Karnak, para audiência com o governador Wellington Dias (PT). “O que nós estamos querendo mostrar para a sociedade é a situação dos municípios e também queremos que o Governo do Estado faça sua parte, que nos diga o que vai fazer em relação à seca, por exemplo, porque a situação está grave”, afirmou  o presidente da APPM (Associação Piauiense de Municípios), Arinaldo Leal.
Segundo ele, em outros governos nesse período, o Governo do Estado já havia contratado carros-pipa e já teria distribuído ração para animal para amenizar os efeitos da seca. “Este ano ainda está tudo parado, porque até agora a gente não viu uma ação efetiva que possa resolver essa situação”, disse ele. Outra reivindicação da APPM é sobre a questão da queda nos repasses do FPM, que está dificultando o equilíbrio das contas municipais frente ao aumento das despesas em função dos reajustes salariais concedidos ao professores do ensino fundamental, por exemplo.
“Essa queda nos repasses, aliada ao crescimento de nossas obrigações e aos reajustes de salários, vem se acumulando nos últimos três anos. A política de desoneração do governo federal também prejudicou em muito os municípios. A situação hoje é insustentável”, afirmou o presidente da APPM. Ainda segundo ele, os municípios esperavam um crescimento este ano no Fundo de Participação dos Municípios (FPE) e não as constantes quedas nos índices.
“Tínhamos a expectativa que o FPM crescesse 28% em 2015 para podermos cumprir com os pisos e o reajuste do salário mínimo, mas tivemos um crescimento de apenas 3%, sendo que no comparativo de agosto de 2014 e agosto de 2015 a queda chega a 24%. Dessa maneira não conseguiremos fechar as contas até o final do ano”, concluiu Arinaldo Leal.

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Fonte: Diário do Povo

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