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25 de abril de 2024
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Prisão temporária acaba e suspeitos de chacina em Alegrete são soltos

Os cinco suspeiros de participação na chacina em Alegrete do Piauí, a 379 km de Teresina, foram soltos na última sexta-feira (18), um mês após o crime e fim do prazo da prisão temporária, decretada na época.  Seis pessoas da mesma família foram mortas dentro de casa no dia 18 de agosto, supostamente em vingança contra Maria do Socorro, a Galega, de 23 anos, que teria matado um professor no mês de junho.

De acordo com o delegado Riedel Batista o promotor deu um parece favorável a soltura, após decisão do juiz Juiz João Manoel de Moura Ayres, da comarca de Fronteiras. A Polícia chagou a pedir a prorrogação do prazo da prisão, mas o juiz decidiu pela soltura, entendendo que os suspeitos, não atrapalham a investigação.

“Não li a decisão, mas sei que eles foram soltos na sexta-feira após a decisão do juiz. Ainda estamos aguardando o resultado de alguns laudos periciais e a investigação continua com eles respondendo em liberdade”, informou o delegado.

O diretor do Departamento de Polícia Científica do Piauí (DPOC), médico Antônio Nunes, informou que o resultado dos exames de DNA e dos estojos de cartuchos deflagrados já retornaram do Laboratório de DNA Forense do Rio Grande do Sul na última sexta-feira(18).

Lá foram analisadas amostras de DNA nas roupas, botas e nas munições se havia material genético ou digital dos suspeitos.

“Os resultados chegaram no final da semana passada, mas ainda estamos terminando os laudos daqui. Já pedi pressa para perita e até quarta-feira(23) devemos entregar aos delegados. Temos muitos materiais para analisar: roupas e outras coisas para saber se tem esperma, pólvora e sangue humano”, destacou Antônio Nunes, que não quis adiantar se os resultados foram compatíveis entre vítimas e suspeitos.

Relembre o Caso

No dia 18 de agosto cinco pessoas da mesma família foram mortas e outras cinco pessoas, também de uma mesma família foram presas suspeitas pelo crime no município de Alegrete do Piauí. De acordo com a polícia, Maria do Socorro de Carvalho, conhecida como Galega, seria o alvo dos autores, que também mataram sua, mãe, avós, primo e tio.

Ainda não se tem a motivação do crime, mas uma das hipóteses é de vingança, pela morte do professor George Francisco de Carvalho no mês de junho.

 

Fonte: Cidade Verde

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