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16 de abril de 2024
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Procura por curso de ensino superior na modalidade ‘tecnológica’ dobra em 10 anos

O número de alunos que ingressaram em cursos de graduação tecnológica no Brasil cresceu 119,4% entre 2007 e 2017, de acordo com o Censo da Educação Superior. Foi a modalidade de educação superior que registrou o maior crescimento percentual no período.

No Brasil, existem três modalidades de ensino superior. Bacharelado e licenciatura têm duração similar, de em média quatro anos, podendo chegar a seis. Já os cursos tecnológicos variam de dois a três anos, mas são igualmente reconhecidos pelo MEC como graduação, podendo o aluno, depois de concluir, seguir direto para uma pós graduação, por exemplo.

O número de concluintes da modalidade tecnológica também dobrou no período, saltando de 84.341 em 2007 para 196.999 em 2017. Já as matrículas cresceram 140%.

Em 2018, foram 310.226 inscrições para cursos de graduação tecnológica no Sisu. Mais da metade delas, 51%, se concentrou nos seguintes cursos:

Análise e desenvolvimento de sistemas
Gestão pública
Alimentos
Gestão ambiental
Gestão de turismo
Radiologia
Logística
Redes de computadores
Automação industrial
Sistemas para internet

Dos 10 cursos mais procurados em 2016, apenas três aparecem nos preferidos do Sisu 2018. Gestão de recursos humanos, campeão do ranking há dois anos, e empreendedorismo, que ocupou o segundo lugar, foram dois dos que não entraram no top 10 do último Sisu. Análise e desenvolvimento de sistemas, o campeão em 2018, ocupava o terceiro lugar em 2016.

Rede pública e privada

A rede privada concentra a maior parte das matrículas em graduações tecnológicas. Além disso, o crescimento do número de matrículas em 10 anos também foi muito superior ao da rede pública. Enquanto no ensino particular foram 485.623 inscrições a mais desde 2007, no ensino público foram 98.884.

No total, foram registrados 6.193 cursos de graduação tecnológica presencial em 2017. As faculdades concentram 45,7% dos cursos, seguidas das universidades, com 27,8%, depois dos centros universitários, com 18,2% e por último dos Institutos Federais e Cefets, com 8,3%. Em relação a 2007, houve um aumento de 2.421 cursos de educação tecnológica.

Ensino a distância

Das matrículas de cursos tecnológicos de 2017, mais de 46% foram em cursos a distância. Esse percentual era de 16,3% em 2007. Apesar do crescimento do número de cursos presenciais, e do fato de que eles concentram a maioria dos estudantes, desde 2013 as inscrições nessa modalidade apresentam queda.

Enquanto no ensino a distância 396.682 novas matrículas foram feitas entre 2007 e 2017, no presencial o aumento foi de 187.785 inscrições. Isso significa que o ensino a distância cresceu mais de 586% em relação à variação que ocorreu com o presencial.

G1

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