24.1 C
Jacobina do Piauí
19 de março de 2024
Cidades em Foco
GeralPiauí

PT discute participação no governo e postura frente a gestão Bolsonaro

O Partido dos Trabalhadores reúne militantes e lideranças durante todo dia de hoje (14) e entre a pauta está a participação do PT no quarto mandato do governador Wellington Dias (PT). A postura do partido frente a gestão Bolsonaro também será discutida. A eleição da Assembleia Legislativa – que acontece em fevereiro – também será pauta dos petistas. A reunião acontece no Real Palace Hotel, centro de Teresina.

O governador irá participar do encontro somente à tarde onde dará sua visão sobre o governo e o partido. Participa também dos debates, na manhã de hoje, Maurílio César, da executiva nacional do PT.

Adversário do PT, o PSL, do governo Jair Bolsonaro é um incógnita para os petistas. Por isso, um dos pontos em discussão é como o governo Wellington Dias deve se comportar para que não seja prejudicado nas políticas do governo Jair Bolsonaro. O presidente eleito tem dito que não fará retaliação ao PT e que tratará os governos de forma igualitária.

O presidente estadual da sigla, deputado federal Assis Carvalho, afirma que as políticas sociais, marca do PT, devem ser revistas. Segundo ele, sem apoio do governo federal ficará difícil manter algumas pastas.

“O tamanho da máquina deve se adequar ao tamanho da máquina federal. Se o Fernando Haddad tivesse sido eleito, teríamos que ter espaços para captar mais recursos para áreas como Direitos Humanos, políticas de negritude e mulheres. São pautas que o PT defende. No entanto, não foi o Fernando Haddad, mas um governo que não tem respeito com as mulheres, com os negros. Então se a política é outra, não faz sentido nos Estados ter essa política de não vamos captar recursos. Ficará onerosa. Uma coisa é  ter um espaço em que temos uma pequena receita, outra coisa é  não ter receita nenhuma. Diante dessa realidade o governo precisa readequar   seu espaço local. A partir daí não significa extinguir determinadas áreas específicas. Não tem sentido o PT não ter uma política de Direitos Humanos é uma marca nossa. Qual o tamanho que vamos ter agora se não haverá sintonia com o governo federal”, disse.

Assis Carvalho ressaltou ainda que o partido deve esperar até fevereiro para saber que pastas ocupará na gestão estadual.

“Vamos discutir isso em fevereiro. O governador Wellington Dias já informou a todos os partidos que o debate só será feito depois de apresentar esse redesenho do Estado. Não tem sentido discutir um espaço se não sabemos se vai existir”, disse.

Apesar de defender a reforma administrativa, o partido trabalha para manter o espaço que possui no governo.

“Esse debate é secundário. O governador é do PT. Todo governo sabe que quem está no governo termina naturalmente trabalhar o espaço maior do partido. Não colocamos em pauta e tudo será discutindo em fevereiro. Ouvimos o partido. Conheço o governador e sei da sua capacidade. Sabemos que o PT e todos vão ser contemplados”, disse.

Fonte:Flash Lídia Brito / CidadeVerde

Notícias relacionadas

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Se você está de acordo, continue navegando, aqui você está seguro, mas você pode optar por sair, se desejar. Aceitar Leia mais