O PT vai fazer uma plenária para decidir seus rumos nas eleições municipais deste ano em Teresina. As mulheres do PT vão “brigar” até o fim para que o partido lance uma candidatura própria a prefeito de Teresina. Atualmente, dois nomes da legenda estão na disputa interna: Assunção Aguiar e Junior do MP3. Nesta terça-feira (14), elas devem formalizar uma decisão oficial.
“Nós queremos candidatura própria, pois entendemos que temos dois excelentes candidatos: a Assunção Aguiar e o Junior MP3. Eles nos representam. É uma escolha nossa”, disse a secretária estadual da mulher do PT, Patrícia Amorim. A ideia é levar para o encontro municipal da sigla no próximo fim de semana, uma questão já fechada sobre o assunto. Mas, se o partido decidir por apoiar o PTB, por exemplo, as mulheres petistas seguirão o comando.
” Essa proposta (de candidatura própria) não sendo aprovada, fazemos a aliança com o PTB. Buscamos o entendimento”, disse Patrícia. A vereadora Rosário Beserra reforçou que as mulheres do PT não são contra uma aliança com o PTB. “Defendemos as candidaturas próprias, mas também não somos contra a aliança com o PTB. Se o encontro decidir que será aliança, nós apoiaremos”, concluiu. Uma ala do PT chegou propor que as mulheres pré candidatas do Partido retirassem suas candidaturas caso a sigla fechasse questão no apoio ao nome do pre candidato prefeito de Teresina Amadeu Campos do PTB.
Agora de uma forma menos agressiva os petistas falam novamente em uma chapa com candidatura própria, Depois do própio partido ter rifado os nomes de Rosário Bezerra, Daniel Oliveira e Merlong Solano. O problema é que se o PT não tiver uma chapa de mulheres candidatas a eleição todo o registro dos candidatos a vereadores do PT pode ser prejudicado. Segundo advogado Caio Douglas Santos, a resolução do TSE, resolução 23.455 no artigo 20 parágrafo 7. Ele afirmou que se a sigla não preencher por desídia, pode levar o partido a ser impedido de participar do pleito, “mas sinceramente isso nunca aconteceu”, disse.
A legislação regulamenta que tem um número mínimo de candidatos po cada sexo, 30 % para um e 70% o para outro. Este percentual tem que ser obedecido. “Caso não tenha o número mínimo preenche-se com homens ou mulheres conforme disposição de existentes”, acrescentou . Ele disse que legalmente existe a possibilidade de substituição por homem, se não for preenchidas as vagas das mulheres, mas a mudança deve constar na ata do partido a menção sobre a substituição ou inexistência de mulheres candidatas.
Do Cidade Verde
