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26 de abril de 2024
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Quadrilha de uma mesma família teria roubado mais de R$ 150 mil em joias

O Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) descobriu uma quadrilha formada por integrantes de uma mesma família especializada em roubo de joias. Foram presos um empresário, o filho dele, namorada e o cunhado. O bando é suspeito de planejar assaltos milionários.

A polícia revelou que a gerente de empresas identificada como Joseane dos Santos Lima é suspeita de usar a irmã como espécie de ‘laranja’ para lavar dinheiro de joias roubadas em Teresina. Ela, a irmã, o namorado de Joseane e o filho dele foram presos na segunda fase da operação Latrono deflagrada pelo Greco nesta terça (12).

O roubo das joias, incluindo ouro, ocorreu no ano passado, na zona Leste da Capital. O prejuízo foi de cerca de R$ 150 mil. Os contratos de penhor eram efetivados na Caixa Econômica Federal para dar aparência lícita ao dinheiro.

Em entrevista coletiva, o delegado Gustavo Jung contou que Joseane foi responsável por atrair a revendedora de joias, que era amiga dela.

“Ela marcou um encontro com a amiga para ver as joias e ‘deu a parada’ para os outros membros do grupo. Quando a revendedora saiu foi abordada pelo Jefferson (filho do empresário)  e outros comparsas. Sem saber de nada, a vítima ainda voltou para pedir ajuda a Joseane que ainda a consolou”, conta o delegado responsável pelo inquérito.

A irmã de Joseane é a auxiliar de serviços gerais, Joelma dos Santos Lima. O empresário e namorado de Joseane é Francisco das Chagas de Moraes, vulgo Cerqueira, que atua no ramo de venda de pneus e serviços automobilísticos. O filho dele- que teria atuado no assalto a mão armada contra a revendedora- foi apontado como Jefferson Siqueira Silva de Moraes.

“O empresário articulou o plano, a Joseane atraiu a vítima, o Jefferson fez o assalto e a Joelma emprestou o nome para penhorar as joias e dar uma aparência lícita. Assim, depois o bando pegava o dinheiro para capitalizar o grupo. A Joelma foi induzida, mas tinha conhecimento do que estava fazendo e era usada porque tinha o nome limpo…funcionava como uma espécie de ‘laranja’ com culpabilidade. Talvez só não soubesse a gravidade do crime”, explica o delegado sobre o funcionamento da organização criminosa.

“Pai e filho foram parceiros nesse crime. Um sempre guardava os produtos do outro. O filho era ‘o braço direito do pai’..tudo isso está muito bem documentado no inquérito”, declarou Jung.

A primeira fase da operação foi deflagrada no ano passado quando sete foram presos, incluindo o empresário e a namorada. Entre as ações atribuídas aos suspeitos está também o roubo do cofre de uma farmácia na avenida Frei Serafim.

Os investigados- que foram presos nos bairros Dirceu e Promorar devem responder por lavagem de dinheiro e roubo majorado, na medida da participação de cada um. O empresário já tem várias passagens pela polícia.

 

Fonte: Graciane Sousa / CidadeVerde

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