O secretário de Governo do Piauí, Merlong Solano (PT), avaliou que, apesar das críticas com relação ao salário mínimo de R$ 880, as consequências positivas serão maiores que as negativas. “É uma forma de irrigar a economia”, disse o gestor.
Para Solano, o reajuste do salário mínimo se revertirá em consumo. “Se a população consome mais, impulsiona o comércio, que incentiva a indústria. É uma reação em cadeia, que é positiva. Vai melhorar a economia do Piauí, do Brasil como um todo”, considerou.
Por outro lado, as prefeituras do interior do Estado deverão sentir na pele as consequências negativas, prevê o secretário. “Os gestores municipais terão que ter estratégias para lidar com isso. Além disso, a Previdência será um problema e o Estado terá que passar por isso, aguentando as pressões para novas contratações”, analisou.
Concluindo, o secretário declarou que as contas públicas terão que ser, mais do que nunca, “colocadas na ponta do lápis”. “Qualquer reajuste terá que ser controlado, pensado, calculado”, disse.
Do Cidade Verde