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26 de abril de 2024
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Recém-nascida é resgatada viva em cesto de lixo e levada para hospital no PI

Um recém-nascido foi abandonado dentro do cesto de lixo da praça central do município de São Miguel do Tapuio, a 227 km de Teresina. O bebê, do sexo feminino, foi localizado por uma equipe que fazia a limpeza da cidade. O motorista do caminhão de lixo, José Martins Oliveira, conta que estranhou o volume do saco plástico e quando abriu se surpreendeu ao encontrar uma menina, que ainda estava com o cordão umbilical.

“A criança estava dentro de balde, em uma sacola enrolada em lençóis. Vi que havia algo diferente, rasgamos a sacola e encontramos uma criança viva”, relatou o motorista.

Imediatamente, o bebê foi encaminhado ao hospital da cidade. De acordo com o médico plantonista,  a criança aparenta ser de nove meses e pesa cerca de dois quilos. O bebê foi encontrado na manhã desta segunda-feira (13).

O delegado Anchieta Nery conta que equipes policiais estão em campo para identificar os responsáveis pelo abandono. Ele reforça que a preocupação inicial era garantir a saúde do bebê. “Estamos trabalhando para identificar e responsabilizar que abandonou o recém-nascido no lixo”, explica o delegado que acrescenta ainda que, inicialmente, a mãe pode ser responsabilizada por abandono de incapaz.

 

Abandono é crime

No Brasil, o abandono de crianças é crime e a mãe, se descoberta, será indiciada por abandono. Em casos de dificuldades na criação do filho, a mãe pode relatar a situação ao Conselho Tutelar de seu município que, dependendo do caso, pode colocar a criança para a adoção. Apenas o Conselho Tutelar tem o poder de avaliar a situação e determinar o que deve ser feito com a criança.

A justiça brasileira faz o possível para que o filho fique com sua mãe biológica e, por isso, exige que a mulher seja submetida a uma análise que vai determinar se ela está passando apenas por problemas transitórios, como uma depressão pós-parto ou problemas financeiros. Nestes casos, o bebê pode ficar em um abrigo ou com uma família acolhedora enquanto ela se recupera.

 

Graciane Sousa / CidadeVerde

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