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25 de abril de 2024
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Relembre os carros que saíram de linha no Brasil neste ano

Thumb carros que saíram de linha em 2022 Demétrios Cardozo

Por causa das determinações do Proconve L7, 33 carros saíram de linha no Brasil em 2021, entre modelos e versões. Se a mudança na lei sugeriria um 2022 mais tranquilo, Autesporte contou 14 carros que deixaram de ser vendidos por aqui ao longo deste ano.

Apesar do número ser menor, modelos clássicos e bastante conhecidos pelos brasileiros acabaram saindo de linha. Em mais uma lista, mostramos detalhes de todos os carros que deixaram de ser vendidos no Brasil em 2022:

Hyundai iX35

Hyundai iX35 estreou no mercado como a segunda geração do Tucson  — Foto: Divulgação

Hyundai iX35 estreou no mercado como a segunda geração do Tucson — Foto: Divulgação

Vamos começar a lista pelo iX35, que saiu de linha depois de 12 anos sendo vendido no mercado brasileiro. Em fevereiro, mês em que o modelo parou de ser produzido em Anápolis (GO), a Caoa falou em nota sobre a dificuldade de atualização do modelo visando as novas regras do Proconve L7 (Programa de Controle de Emissões Veiculares).

Desde 2010, ano em que o iX35 foi lançado, o modelo teve cerca de 112 mil unidades vendidas. Seu melhor lugar no ranking de vendas do país foi em 2014, quando o SUV registrou mais de 15 mil emplacamentos.

Hyundai Tucson

Houve uma expectativa de que ainda esse ano fosse lançada uma versão híbrida da Tucson no Brasil, mas ela deve aparecer só em 2023 — Foto: Divulgação

Houve uma expectativa de que ainda esse ano fosse lançada uma versão híbrida da Tucson no Brasil, mas ela deve aparecer só em 2023 — Foto: Divulgação

No mesmo período em que a Hyundai optou por encerrar a produção do iX35, sua geração seguinte, o Tucson, também teve sua fabricação pausada. Em nota, a Caoa disse que o SUV deve receber atualizações para continuar em linha.

No entanto, até o momento, a montadora sul-coreana não apresentou nenhuma versão nova. Em 2021, a Tucson teve pouquíssimas unidades vendidas, sendo o 39° SUV mais vendido do país, com apenas 1.550 emplacamentos.

Hyundai HB20X

O HB20X respondeu apenas por 10,2% das vendas do HB20 em 2021 — Foto: Autoesporte

O HB20X respondeu apenas por 10,2% das vendas do HB20 em 2021 — Foto: Autoesporte

Outro modelo da Hyundai que também saiu de linha em 2022 foi o HB20X. O modelo era um dos raros hatches aventureiros que ainda restavam neste segmento em extinção.

O baixo volume de vendas foi o principal motivo para a Hyundai interromper sua produção em Piracicaba (SP). A versão correspondeu a apenas 10% dos emplacamentos do HB20 em 2021.

Caoa Chery Tiggo 3X e Tiggo 2

Com o fechamento temporário da fábrica da Caoa Chery em Jacareí (SP), a dupla Tiggo 2 e Tiggo 3X deixou de ser produzida. A ideia da Caoa é de que após a reforma, a fábrica esteja apta para produzir carros híbridos e elétricos. Estima-se que as obras durem em torno de 2 anos.

A marca segue produzindo SUVs em Anápolis (GO) no regime CKD, em que as peças são importadas da China para que a montagem seja feita no Brasil, com poucos componentes nacionais.

BMW X2

Todos os BMW X2 não eram fabricados no Brasil — Foto: Divulgação

Todos os BMW X2 não eram fabricados no Brasil — Foto: Divulgação

Ainda no primeiro semestre, mais especificamente em fevereiro, a BMW tirou de seu site o X2. O modelo não deu muito certo no Brasil, tendo um número de vendas muito menor do que o planejado pela marca.

O SUV era vendido com duas versões e motores diferentes: 1.5 turbo de 136 cv e 22,4 kgfm ou 2.0 turbo de 306 cv e 45,9 kgfm. Segundo a BMW, a marca está estudando se vale ou não voltar a importar o modelo.

Honda Accord

O Honda Accord Hybrid durou apenas seis meses no mercado brasileiro — Foto: Divulgação

O Honda Accord Hybrid durou apenas seis meses no mercado brasileiro — Foto: Divulgação

Primeiro carro híbrido da Honda que veio ao Brasil, o Accord, durou apenas seis meses. O sedã foi lançado em agosto de 2021 – mas desde janeiro deste ano constava como não disponível no site da marca.

Pouquíssimas unidades foram vendidas pela montadora. O valor para tirar um Accord de uma concessionária da marca era de R$ 299.900. O carro possui um sistema e:HEV, com três motores: um 2.0 16V aspirado de ciclo Atkinson de 145 cv e 17,8 kgfm e outros dois elétricos.

Recentemente, a Honda mostrou ao público a 11ª geração do modelo, mas ela não tem previsão de chegar ao Brasil.

Mercedes-Benz A 200 Sedan Advance

Mercedes-Benz Classe A 200 Sedan deixou de ser vendido no Brasil em março — Foto: Divulgação

Mercedes-Benz Classe A 200 Sedan deixou de ser vendido no Brasil em março — Foto: Divulgação

Em março deste ano, foi a vez dos brasileiros darem adeus a Mercedes A 200 Sedan Advance – versão de entrada do Classe A Sedan. As vendas do modelo produzido na Hungria não compensavam sua importação ao Brasil.

As últimas unidades do A 200 Sedan Advance foram vendidas por valores a partir de R$ 292.900. A versão mais em conta do Classe A Sedan agora custa R$ 332.990.

Volkswagen Voyage

Volkswagen Voyage sai de linha depois de 14 anos no mercado brasileiro — Foto: Foto: Reprodução

Volkswagen Voyage sai de linha depois de 14 anos no mercado brasileiro — Foto: Foto: Reprodução

Depois de 14 anos, o Voyage está encerrando seu ciclo no Brasil e em toda a América Latina. O modelo da Volkswagen ainda aparece no site da montadora com motor 1.0 de três cilindros, que gera 76 cv de potência e 9,7 kgfm de torque.

Autoesporte apurou que concessionárias não estão recebendo novas encomendas pelo sedã compacto. A partir de 2023, o sedã mais barato da Volkswagen será o Virtus, que parte de R$ 113 mil.

Volkswagen Gol

O Gol é o modelo mais vendido da história do Brasil — Foto: Divulgação

O Gol é o modelo mais vendido da história do Brasil — Foto: Divulgação

Neste ano, também nos despedimos do modelo mais vendido da história do Brasil. Depois de 42 anos presente nas lojas de todo o país, o Volkswagen Gol sai de linha. Para encerrar de vez a produção, a montadora lançou em novembro sua versão Last Edition.

A configuração terá apenas 1.000 unidades produzidas, sendo que destas mil, apenas 650 serão disponibilizadas no mercado de nosso país e as outras 350 vão para outros locais da América do Sul.

Last Edition custa R$ 95.990, enquanto o modelo convencional do hatch tem valor de R$ 78.160. A partir de 2023, o Polo Track ocupará o posto de carro de entrada da marca.

Renault Sandero

Sandero perdeu espaço no mercado após não conseguir acompanhar concorrentes — Foto: Divulgação

Sandero perdeu espaço no mercado após não conseguir acompanhar concorrentes — Foto: Divulgação

Um dos modelos mais tradicionais da marca francesa, o Renault Sandero, saiu de linha no Brasil após 14 anos. O hatch teve a produção encerrada em São José dos Pinhais (PR) em outubro.

O modelo que substituiu o Sandero foi o Renault Stepway, que até então possuía apenas versões com motor até 1.6. Agora, também são disponibilizadas configurações com propulsores 1.0 e os preços variam entre R$ 77.990 e R$ 109.490.

Suzuki Jimny

Suzuki Jimny Desert  (Foto: divulgação) — Foto: Auto Esporte

Suzuki Jimny Desert (Foto: divulgação) — Foto: Auto Esporte

Seguindo os passos do S-Cross e do Vitara, o Suzuki Jimny também deixou de ser vendido no Brasil. Ele foi produzido por mais de uma década, primeiro em Itumbiara (GO) e depois em Catalão (GO). A versão Sierra continua sendo vendida.

O principal fator para que o Jimny deixasse de ser produzido foram as novas normas de emissões. O jipinho tem motor 1.3 a gasolina que gera 85 cv de potência e 11,2 kgfm de torque.

Com o fim do Jimny, a fábrica de Catalão passa a produzir apenas modelos da Mitsubishi, como o SUV Eclipse Cross e a picape L200.

Volvo S60 e S90

Tanto o Volo S90, quanto o S60 deixaram de ser importados devido ao baixo volume de vendas — Foto: Auto Esporte

Tanto o Volo S90, quanto o S60 deixaram de ser importados devido ao baixo volume de vendas — Foto: Auto Esporte

Os sedãs S60 e S90 pararam de ser importados pela Volvo para o Brasil ainda no primeiro semestre deste ano. O principal motivo para que a montadora tomasse essa decisão foi o baixo volume de vendas.

Outro fator que fez com que a Volvo optasse pela decisão foi a nova estratégia da marca sueca voltada para elétricos. Por isso, segundo a montadora, possivelmente, no futuro, os sedãs podem voltar a aparecer no cenário nacional caso ganhem versões elétricas.

Fonte: G1

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