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24 de abril de 2024
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River e Botafogo-SP defendem o direito de jogos em casa

A diretoria do Botafogo entra com efeito suspensivo junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva, como tentativa para jogar no Estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto, a primeira partida com o River, decidindo o Campeonato Brasileiro de Futebol da Série D, prevista para o próximo domingo(8). O clube paulista foi punido com a perda de dois mandos de campo porque torcedores lançaram bombas no gramado durante o jogo com o São Caetano, dia 11.10.

Dirigentes do River Atlético Clube estão no mesmo caminho. Torcedores tricolores andaram lançando objetos no gramado do Albertão nas partidas com o Lajeadense e o Ypiranga. Os árbitros anotaram nas súmulas e o STJD vai julgar as denúncias.O clube tricolor e a Federação de Futebol do Piauí recorrem, na expectativa de evitarem uma punição.

Se a punição ao Botafogo for mantida e o River sofrer a mesma pena, os dois jogos serão realizados fora de Ribeirão Preto e de Teresina. Os botafoguenses poderão escolher outra cidade do Estado de São Paulo, como Campinas, Araraquara e várias outras. Para os riverinos a situação é mais complicada porque no Piauí não há outro estádio que atenda ao disposto no regulamento da competição. As opções passam a ser Bacabal e São Luís, no Maranhão; Sobral, Juazeiro do Norte e Fortaleza, no Ceará. Certamente que a TV dará preferências às capitais, Fortaleza e São Luís.

PUNIÇÕES INJUSTAS E ACEITAS

Punir os clubes por atitudes irresponsáveis de torcedores não representou qualquer melhora no futebol brasileiro. Os casos se repetem todas as semanas nos mais diferentes estádios do Brasil. No jogo do River em Lajeado atacaram o técnico e os jogadores que estavam no banco tricolor com objetos e bombas.

No jogo do Corinthians com o Atlético Mineiro em Belo Horizonte atacaram o técnico Tite com cusparadas, em pleno Estádio Independência. Impor enormes prejuizos financeiros e técnicos aos clubes é um absurdo.  Se os policiais não conseguem deter esses maus elementos, como os clubes vão conseguir prendê-los em meio a milhares de pessoas sem terem um exército de seguranças.

E ainda há uma possibilidade a ser considerada: as atitudes podem perfeitamente partirem de adversários infiltrados para causarem prejuízos aos clubes mandantes.

Ainda assim, clubes e federações aceitam tudo. O certo é buscar meios para que os bandidos metidos a torcedores de futebol sejam severamente punidos, inclusive com cadeia. No final de tudo a conta é paga pelos jogadores, pela imprensa esportiva e todas as pessoas que trabalham no futebol.

Dídimo de Castro / Cidade Verde

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