O novo diretor do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), Rodrigo Martins, afirmou que, a partir de janeiro de 2020, todos os funcionários terão ponto eletrônico para registrar o horário de trabalho e os serviços prestados serão dispensados. O gestor disse ainda que estuda uma forma de por fim aos plantões de sobreaviso.
“Dispensaremos todos os serviços prestados e colocaremos efetivos ou seletivados. A partir de janeiro não deve ter mais serviço prestado. O terceirizado vai ter na parte da limpeza e na questão das macas, porque é permitido por lei, mas não teremos médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde terceirizados ou de serviço prestado”, declarou Martins.
As afirmações foram feitas em entrevista ao Jornal do Piauí desta terça-feira (3). O diretor explicou que este foi um acordo feito com Charles da Silveira, presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS). Outro ponto acordado foi quanto ao ponto eletrônico para todos os profissionais que trabalham no hospital.
“Colocaremos ponto eletrônico para todos os funcionários, de todos os níveis. Queremos dar à população a garantia do cumprimento do trabalho. Isso também será realizado a partir de janeiro”, enfatizou Rodrigo Martins.
Ele acrescentou ainda que a direção do HUT está estudando acabar com os plantões de sobreaviso, substituindo eles por plantões presenciais. “A tendência é que a partir de janeiro, todos os plantões sejam presenciais. Acreditamos que o profissional tenha que trabalhar presencialmente independente da demanda”, justificou.
Rodrigo Martins foi empossado diretor do HUT no último dia 19 de novembro. Ele, que é ex-deputado federal, disse que vê a missão como um desafio. “Estou saindo da minha área de conforto, é diferente do que eu estava acostumado a lidar. Estou encarando isso como uma missão, para servir ao povo de Teresina”, considerou.
Sobre a internação de pessoas de outros estados, Rodrigo defendeu que o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) deve acontecer em qualquer estado ou município, mas os recursos utilizados deveriam ser ressarcidos à cidade onde o atendimento foi realizado. “Mas, uma vez que o paciente chegue ao HUT, ele vai ser recebido como todo cidadão tem direito, independente da cidade de onde veio”, garantiu.
Fonte:Jordana Cury / CidadeVerde
