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28 de março de 2024
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São Julião: vereador toma posse após 72 dias sem prefeito

Após 72 dias sem prefeito o presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Francilândio da Silva Carvalho (PP), o “Cilândio”, tomou posse em solenidade na manhã desta quinta-feira (01). José Francisco de Souza (PT), o Zé Neci, e o vice-prefeito, José Francimar Pereira (PP), foram cassados no último dia 20 de julho.

“Vivemos um caos geral com essa cidade sem prefeito. Eles entravam com embargos que impediam a posse e ficamos todos esses dias sem prefeito. Uma deficiência total na Saúde, na merenda escolar, na limpeza pública e nos serviços básicos”, afirmou o novo gestor.

Francilândio afirma que suas prioridades na prefeitura serão Educação e Saúde e segundo ele todo o secretariado novo será modificado e anunciado até amanhã (02). Integram a base aliada do novo prefeito os partidos PMDB, PSD, PPS, PP,
PV e PSC.

Auditoria

O novo prefeito afirmou também que determinou uma auditoria nas contas da prefeitura para garantir que não há nenhuma irregularidade, deixada pela gestão anterior. “amanhã mesmo vamos começar uma varredura geral e analisar as contas da prefeitura para conferir se existe alguma irregularidade deixada, vamos organizar tudo agora”, declarou Cilândio.

Ainda em julho, Cilândio  havia denunciado à Polícia o sumiço de vários objetos da prefeitura, segundo ele retirados por funcionários da antiga gestão. Segundo ele, todos os equipamentos retirados foram devolvidos ao local e não há mais nenhum impedimento ao seu trabalho, que já começou hoje mesmo com expediente interno em reuniões para definição de secretariado.

Os gestores cassados ainda podem recorrer da decisão, mas Cilândio afirma que não teme represálias e que confia que a população quer sua permanência no poder. “Não só eu como o próprio município vai preferir a nova gestão. A antiga causou muitos transtornos”, enfatizou o novo prefeito.

Cassação

Prefeito e vice foram cassados depois de aceita a ação emblemática ajuizada pelo ex-vereador Emídio Reis da Rocha, 51 anos, assassinado e enterrado vivo na cidade em fevereiro de 2013. Seus familiares alegam que o crime ocorreu devido à ação impetrada pelo ex-vereador.

O vice-prefeito vai a júri popular acusado de ser o mandante do assassinato. Após sua morte, o Ministério Público assumiu o processo.

A denúncias contra os dois dizem respeito a abuso dos poderes político e econômico, por terem contratado mais de 120 servidores sem a realização de concurso público, e também por desvio de R$ 1,5 milhões, correspondentes a recursos do Fundo Municipal de Seguridade Social, para financiar campanha eleitoral. Foi aceita ainda a denúncia por compra de voto com construção de cisternas na zona rural do município.

 

 

Do Cidade Verde

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