25.2 C
Jacobina do Piauí
25 de abril de 2024
Cidades em Foco
EconomiaGeral

Secretário de Fazenda descarta decretar calamidade financeira no Piauí

O secretário Estadual de Fazenda, Rafael Fonteles, descartou nesta quinta-feira (24) a possibilidade do estado decretar situação de calamidade financeira. Sete estados – Roraima, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, MInas Gerais e Goiás – estão em colapso nas finanças. Rafael Fonteles advertiu ainda que o governo vive situação de dificuldade financeira, dependente de receitas federais, mas as medidas adotadas ao longo dos anos não levaram o Piauí a chegar a uma crise grave.

“Vivemos uma situação preocupante. O Piauí está trabalhando com muito rigor para evitar qualquer situação desse tipo.Há um risco do efeito dominó e pode atingir mais estados. Mas, o Piauí ao longo dos anos vem adotando uma série de medidas, estamos aprofundando outras, cortando o que é ineficiente, fazendo ajustes”, disse o secretário.

A meta é reduzir de 20% a 25% dos contratos. Rafael Fonteles informou que a Fazenda fez cortes e conseguiu uma redução de R$ 10 milhões em um ano. O governo quer reduzir os gastos públicos em R$ 200 milhões ao ano.

“Estamos adotando medidas duras, algumas impopulares, mas necessárias para que a gente não entre numa espiral negativa  como os outros estados”, ressaltou.

Rafael Fonteles informou que a folha de pagamento e os contratos estão sendo revistos, alguns contratos estão sendo extintos.

“Algumas despesas tem suspensão de até 50% dependendo do caso”, disse.

A folha tem um gasto de R$ 400 milhões por mês, cerca de R$ 5 bilhões ao ano. O maior gasto do estado é com a folha, repasse dos poderes e custeio. A receita corrente líquida é de R$ 9 bilhões ao ano.

Os contratos terceirizados que estão atrasados em até 60 dias, o secretário disse que está fazendo ajustes para conseguir quitar o débito. “É uma de nossas prioridades”, disse Rafael Fonteles.

Reajuste salarial

Para anunciar qualquer reajuste salarial, o secretário disse que as finanças precisam melhorar, mas acredita que em 2019 vai ser difícil.

“Todas as demandas dos servidores serão analisadas e os impactos serão calculados e serão apresentados ao governador. Todos os casos serão discutidos, mas é muito difícil a situação financeira e em curto prazo ter qualquer liberação nesse sentido”, afirma.

Fonte: CidadeVerde

Notícias relacionadas

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Se você está de acordo, continue navegando, aqui você está seguro, mas você pode optar por sair, se desejar. Aceitar Leia mais