28.8 C
Jacobina do Piauí
24 de abril de 2024
Cidades em Foco
DestaqueEconomiaGeral

Sedes de 15 prefeituras no Piauí estão sem energia por falta de pagamento, diz Equatorial

Sedes de 15 prefeituras estão sem energia por falta de pagamento — Foto: Divulgação/ Equatorial

Pelo menos 15 prefeituras estão com sedes sem energia por inadimplência, nesta sexta-feira (7), de acordo com levantamento da Equatorial Piauí. Além disso, a empresa informou que outros 134 municípios estão aptos a ter o fornecimento suspenso pelo mesmo motivo.

A concessionária ressaltou que a suspensão do fornecimento é indicada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e que o Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) reconheceu, em decisão na terça (4), que o procedimento pode ser realizado, contanto que:

“… não seja suspenso, pela concessionária, o fornecimento de energia elétrica que abastece os serviços essenciais dos municípios, ainda que existam débitos”, diz trecho da decisão da 2ª Câmara Especializada Cível publicado no diário de justiça.

Segundo a concessionária, a dívida acumulada com os municípios (cobrável e atualizada) totaliza hoje mais de R$ 104 milhões e que, ao deixar de arrecadar, a prestação de serviço pode ser prejudicada para todos os clientes e o poder de investimentos para melhoria na distribuição também é limitado.

A Equatorial afirmou que é impedida de divulgar a relação de prefeituras inadimplentes, portanto, a reportagem não pôde esclarecer com os municípios os motivos específicos para a inadimplência.

O presidente da Associação Piauiense dos Municípios (APPM), Paulo César, divulgou vídeo em que afirma que o município presta serviço essencial, que por isso não pode ter o fornecimento suspenso, e que há outras formas da empresa cobrar o débito.

“O que não pode é a suspensão para coagir o município a aceitar o acordo, quando muitas vezes não sabe nem o que está devendo. O que orientamos aos municípios é que solicitem uma discriminação de débitos para saber o que está dentro e o que está fora do prazo prescricional de cinco anos”, pontuou Paulo César.

Quanto à prescrição dos débitos de energia com mais de 5 anos de vencimento, a Equatorial informou, em nota, que é um ‘entendimento’ respeitado pela empresa.

Fonte: G1-PI

Notícias relacionadas

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Se você está de acordo, continue navegando, aqui você está seguro, mas você pode optar por sair, se desejar. Aceitar Leia mais