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28 de março de 2024
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Sem ensino superior, ex-BBB Laércio não terá direito a cela especial

O ex-BBB Laércio de Moura já tem novo endereço. Detido na segunda-feira, o tatuador foi transferido nesta terça para a Casa de Custódia de Curitiba, na capital paranaense. De acordo com a assessoria de imprensa do Departamento de Execução Penal do Estado do Paraná (Depen), Laércio está no setor de triagem da penitenciária, onde passa por adaptação por um período de vinte a trinta dias. Depois, segue para uma cela com presos de perfil semelhante ao seu. Ainda de acordo com a assessoria, ele não tem ensino superior e não terá direito a cela especial.

O ex-BBB Laércio foi preso preventivamente sob a acusação de fornecer bebida alcoólica e abusar de uma menina de 13 anos, em 2012. As investigações sobre Laércio tiveram início há três meses, a pedido do Ministério Público do Paraná, que acolheu denúncias feitas por espectadores do Big Brother Brasil. No programa da Rede Globo, o designer de tatuagem afirmou gostar de se relacionar com garotas mais novas e foi atacado pela mineira Ana Paula, que o chamou de “pedófilo” e conquistou a simpatia do público. A jornalista comemorou no Twitter a prisão do desafeto.

Laércio de Moura pode pegar até 15 anos de prisão, segundo a Polícia Civil do Paraná. Como a menina tinha menos de 14 anos em 2012, ano em que se relacionou com Laércio, era considerada vulnerável e o ato, um estupro. A vítima em questão, hoje com 17 anos, confirmou as acusações à polícia e forneceu os prints (cópias) de conversas mantidas com o tatuador pela internet. Nas conversas, Laércio parece tentar esconder o relacionamento com a menor. Em um dos momentos, a menina sugere “dar um tempo” porque a mãe “está desconfiando”. “Tudo isso é meio proibido, eu morro de medo que descubram”, diz a menina, em determinado ponto. “Espera eu ficar mais velha”, continua. Ele, então, recomenda que ela “fique sussa”. “Só vão descobrir se você vacilar e falar pra alguém.”

Os policiais também apreenderam aparelhos eletrônicos do tatuador, como computador e telefone celular. De acordo com a delegada-adjunta do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), Patrícia Nobre, a base para as investigações foram as redes sociais. A apuração continua, atrás de outras possíveis vítimas.

Fonte: Com informações da Veja

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