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26 de abril de 2024
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STF homologa delações da Odebrecht; pelo menos 4 políticos piauienses estão entre os delatados

A presidente do Supremo Tribunal Federal – STF, ministra Cármen Lúcia, deve homologar nesta segunda- feira (30) ou no mais tardar terça-feira (31), as delações premiadas de 77 executivos da empreiteira Odebrecht. Pelo menos quatro políticos piauienses (três com mandatos) foram citados nas delações de Cláudio Melo Filho,um dos membros da cúpula da empresa.

As delações atingem em cheio a cúpula do PMDB e o chamado núcleo de governoTemer, incluindo o próprio presidente Michel Temer, um dos mais citados pelosdelatores (43 vezes ao menos), além dos ministros Elizeu Padilha, Moreira Franco eJosé Serra e vários ex-ministros, como Romero Jucá e Gedel Vieira Lima.

Os delatores da Odebrecht também colocam o PSDB (mais uma vez) no olho doEscâdalo da Lava Jato, além de outros partidos como o PP, PSB e PSD, até agorapoupados dos ataques da mídia, ao contrário do que acontece com membros do PT.

Um documento de 82 páginas, relata o depoimento de pré-delação do ex-vice-presidente de Relações Instituições da Odebrecht, Cláudio Melo Filho. Na delaçãopremiada ele cita nome de 11 partidos e 51 políticos brasileiros que forambeneficiados pela empreiteira

Cláudio Melo Filho relatou também a atuação da empreiteira no Congresso,principalmente com os parlamentares do PMDB, a fim de garantir interesses daempresa. Ele relata que o presidente Michel Temer (PMDB), pediu apoio financeiro”para as campanhas do PMDB em 2014 a Marcelo Odebrecht, que realizou umpagamento de R$ 10 milhões.

PIAUIENSES NA LISTA – Nas delações a serem homologadas até terça-feira pelapresidente do STF, ao menos quatro políticos piauienses bastante conhecidos noPiauí (três deles com mandatos) foram citados nas delações de Cláudio Melo Filho.

O senador Ciro Nogueira (PP), o deputado federal Heráclito Fortes (PSB), deputadofederal Paes Landim (PTB) e o ex-governador Hugo Napoleão (DEM), foram citadosna delação premiada de Cláudio Melo. Somente o senador Ciro Nogueira teriarecebido 1,3 milhão para apoio a campanha de candidatos do PP em 2014.

O BEIJO – Ciro Nogueira e a esposa dele, a deputada federal Iracema Portella,também do PP, pularam do “barco” da presidente Dilma Roussef (PT) poucas horasantes da votação do impechament da petista na Câmara dos Deputados. Elesestavam na “onda contra a corrupção”.

Semanas depois que a Câmara aprovou o impedimento da presidente, numespetáculo dirigido pelo hoje presidiário Eduardo Cunha, o senador Ciro participouda articulação para confirmar a derrubada de Dilma no Senado.

Fonte: Piauí Hoje / PGR e BRASIL 247

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