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29 de março de 2024
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Taxa de desemprego do Brasil cai a 8,1% e atinge 8,7 milhões, aponta IBGE

Carteira de Trabalho — Foto: Divulgação

A taxa de desemprego do Brasil recuou para 8,1% no trimestre até novembro de 2022, indicou nesta quinta-feira (19) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O resultado veio em linha com as estimativas do mercado financeiro. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam taxa de 8,1%.

Essa é a menor marca para o trimestre até novembro desde 2014. À época, a taxa estava em 6,6%, segundo a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).

Na comparação com diferentes trimestres da série histórica comparável, a nova taxa é a menor desde o início de 2015. O indicador estava em 7,5% até fevereiro daquele ano.

O desemprego marcava 8,9% no trimestre até agosto de 2022, período mais recente da mesma série histórica da Pnad. No trimestre finalizado em outubro, que integra outra série da Pnad, o indicador já estava em 8,3%.

O número de desempregados, por sua vez, recuou para 8,7 milhões até novembro. É o número mais baixo para esse trimestre desde 2014 (6,6 milhões).

O contingente somava 9,7 milhões até agosto de 2022 e 9 milhões até outubro do ano passado.

A população desempregada, conforme as estatísticas oficiais, é formada por pessoas de 14 anos ou mais que estão sem trabalho e seguem à procura de novas vagas. Quem não tem emprego e não está buscando oportunidades não entra nesse número.

A Pnad retrata tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal. Ou seja, abrange desde os empregos com carteira assinada e CNPJ até os populares bicos.

Após os estragos causados pelo início da pandemia, em 2020, a geração de vagas foi beneficiada pela vacinação contra a Covid-19. A imunização permitiu a reabertura dos negócios e o retorno da circulação de pessoas.

Em um primeiro momento, a recuperação do trabalho foi acompanhada pela queda da renda média, que desabou com a disparada da inflação. Recentemente, o rendimento deu sinais de melhora com a volta do emprego formal e a trégua de parte dos preços.

Segundo economistas, a recuperação do mercado de trabalho tende a perder velocidade em 2023. A explicação está associada ao efeito dos juros elevados, que costuma esfriar a atividade econômica e, consequentemente, a abertura de vagas.

Fonte: Folhapress (Leonardo Vieceli) 

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