Timon registrou sete assassinatos nas últimas 72 horas. Dois dos três homicídios registrados nessa segunda-feira (2) são de pessoas que tinham passagem pela polícia. A Polícia Civil investiga os casos e não confirma ligação das mortes com grupos faccionados.
Uma das mortes ocorreu na noite dessa segunda-feira (2) por volta das 19h, no Conjunto Lourival Almeida. Heydson Silva Reis, conhecido como Heydinho, estava em liberdade condicional e foi morto por arma de fogo. Os suspeitos efetuaram os disparos e fugiram em um carro.
O outro homicídio foi registrado na avenida Três com Rua 30 no bairro Parque Piauí. Carlos Roberto, conhecido como Rato, foi morto e os suspeitos ainda não foram identificados.
O número de assassinatos em um curto intervalo de tempo é apontando como uma guerra entre grupos organizados. Oficialmente, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Timon não confirma ligação entre os crimes.
Foto: Valmir Macêdo/Cidadeverde.com
“A gente tem que fazer um estudo, um levantamento, para saber a motivação do crime. Muitos desses crimes não têm interligação nenhuma. São situações pontuais. Alguns deles, a gente cita dois, estamos investigando para saber se eles têm ligação”, afirma o delegado Joelson Carvalho garantindo que todos os inquéritos já foram instaurados.
O delegado cita ainda um dos casos em que um adolescente foi assassinado por engano. “Temos um caso de um menor que foi morto enganado. Era para ser o irmão dele”, contou Joelson Carvalho.
Uma das últimas mortes registradas foi na localidade Campo Grande. A vítima foi baleada enquanto usava uma lanterna. “Ele estava com uma lanterna e provavelmente foi confundido com uma tentativa de assalto”, contou o delegado.
Fonte: Flash Valmir Macêdo / CidadeVerde
