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28 de março de 2024
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Utilizamos todos os protocolos”, diz Polícia Ambiental sobre captura de onça

O comandante do Batalhão de Polícia Ambiental, coronel Carlos Teixeira, afirmou nesta segunda-feira (06) que as equipes seguiram todos os protocolos necessários para recapturar a onça suçuarana que fugiu de um recinto no Bioparque Zoobotânico. O animal foi localizado e contido na noite do último sábado, mas acabou morrendo momentos após voltar para as dependências do parque.

Segundo o comandante, entre as providências adotadas estão a evacuação do parque e o monitoramento do animal, que chegou a se aproximar bastante do recinto. A equipe era composta por policiais, veterinários, biólogos e tratadores do Zoobotânico.

Sobre o procedimento adotado pelas equipes na noite do sábado, o comandante do Batalhão de Polícia Ambiental disse que o objetivo era resgatar a onça suçuarana ainda com vida.

“Foi observado que ele se distanciou em virtude do nível de estresse que aumentou. Naquela situação utilizamos todos os protocolos, as medidas de segurança. Evitamos, a todo momento fazer o abate do animal, usando técnicas de rede, pinção. Horas depois, em virtude de todo estresse, o animal veio a passar mal, foi socorrido pelos veterinários, mas foi a óbito”, relembrou o policia

A causa da morte do animal vai ser esclarecida somente após a conclusão do laudo que será feito pelas equipes do Hospital Veterinário da Universidade Federal do Piauí. “Imediatamente constatado o óbito o animal foi encaminhado pra lá”, disse o comandante.

Um inquérito também foi aberto na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente para apurar as causas da morte da onça suçuarana.

Administração promete reforma de recintos

Administração do Zoobotânico, que funciona através de uma parceria público-privada, informou que irá realizar reformas e adequações nos recintos do parque.

“O nosso objetivo principal, prioridade, é a reforma dos recintos. Recintos mais adequados e maiores para esses animais. As medidas emergenciais já foram adotadas. Realocamos alguns animais de lugar. Fizemos o rebalanceamento da alimentação desses animais. Estamos aguardando a reforma desses recintos”, informou a assessora jurídica do bioparque, Ana Maria Campelo.

“São animais que são oriundos de maus tratos e animais que nasceram em cativeiro. Então, o zoológico tem uma função importante. São animais que não vivem mais na natureza. Se eles forem soltos, com certeza irão morrer, porque não sabem caçar”, completou a assessora jurídica.

Fonte: Natanael Souza / CidadeVerde

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