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28 de março de 2024
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Wellington Dias faz balanço, defende chapa Lula/Alckmin e adianta estratégia para 2022

Foto: Roberta Aline

O governador Wellington Dias (PT) afirmou em entrevista à TV Cidade Verde que o nome do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, deve ser analisado com “carinho e cuidado” para ser vice numa possível chapa do ex-presidente Lula. Ao fazer o balanço de 2021, Wellington Dias (PT) destacou o projeto Piauí Conectado, que já levou internet a 170 municípios e se posicionou contra lançar a pré-candidatura de Rafael Fonteles ao governo do estado agora em janeiro.

Geraldo Alckmin

Agrada o governador a ideia da dobradinha Lula/Alckmin e ele compara com a ideia de 2002 em que o PT lançou a chapa vitoriosa com o empresário José Alencar.

“A ideia de 2002 foi correta. O Brasil tem o pluripartidarismo, em 2002 o PT fez aliança com José Alencar, do Partido Liberal, um líder dos empresários e um líder dos trabalhadores, foi um resultado positivo… eu creio que é uma sinalização semelhante. Pode ser outro nome, mas temos que trabalhar com muito carinho, cuidado essa opção do ex-governador Geraldo Alckmin”. A primeira aparição de Lula e Alckmin aconteceu no último domingo durante jantar em São Paulo.

Ciro Nogueira

Wellington Dias garantiu que mantém uma relação pessoal “madura” com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, seu principal adversário político.

O governador citou como exemplo Marcelo Castro, quando foi ministro da Saúde e ouviu todos independente de partido político. “Ele usou o prestigio em favor do Piauí…os governos passam e o que fica é o legado”.

Erros do líder

Para Wellington Dias, o grupo governista não deve baixar o nível na campanha eleitoral e que é um erro achar que somente o líder tem força.

“Quero paz, fazer uma campanha alegre, animada. Enfrentamos momentos difíceis da covid. Temos um time, e o erro do líder é achar que é eu, eu, eu. Não. Quem é forte é o time”, disse.

Dois campos políticos

De acordo com o governador, o Brasil tem dois campos políticos bem claros, um defendendo a democracia e o outro, liderado pelo presidente Jair Bolsonaro, que quer a ruptura.

“Hoje, mesmo que se fale em terceira via, você tem dois campos políticos. Um com a defesa da democracia, da estabilidade, um olhar para o social muito forte, para o econômico que têm líderes como Lula, Rodrigo Pacheco, Simone Tebet, Ciro Gomes, Boulos. Em outro campo tem um pensamento de ruptura, eu resolvo sozinho, e aqui se destaca o atual presidente Jair Bolsonaro, o juiz Sergio Moro, o governador Doria”.

É contra lançar Rafael em janeiro

A proposta de lançar a pré-candidatura de Rafael Fonteles ao governo do estado em janeiro foi rechaçada pelo governador.

“Na hora que você diz: sou candidato não tem mais secretário, não tem mais coordenador do Pró-Piauí, agora é candidato. E vem todas as burrachadas, rasteiras, batem na cabeça e canela que nem no futebol, na pelada”.

Dias defendeu que o ideal é menos chapa com partidos que defendem a mesma linha política e que algumas decisões acontecerão com apoio de líderes nacionais.

Para o governador, a única certeza é essa: “o nosso campo só tem uma coisa decidida em dezembro: estamos juntos com o Lula”.

Piauí Conectado

Com o projeto do Piauí Conectado, Wellington Dias afirmou que o estado está preparado para a chegada do 5g e para o “século 22”.

“O Piauí está preparado para o século 22 e estamos prontos para a chegada de 5G e se tiver 10G estamos preparados”.

De acordo com o governador, a Parceria Público Privado (PPP) vai investir mais de R$ 400 milhões e universalizar a internet nos 224 municípios do estado.

Fonte. Por Yala Sena / CidadeVerde

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