29.1 C
Jacobina do Piauí
20 de abril de 2024
Cidades em Foco
GeralPolítica

Wellington Dias não dará aumento para os professores no Piauí

O secretário de Governo, Merlong Solano, informou na tarde desta terça-feira, em entrevista à imprensa, que o governo estadual não vai dar o reajuste dos professores. O aumento deveria ser de 4,17%. Segundo Merlong, governo do Piauí já paga além do piso nacional do magistério, fixado em R$ 2.557,74, a partir de 1º de janeiro de 2019.

Merlong diz que o governo não dará o reajuste para os professores porque já extrapolou o limite prudencial de gastos com salários, de 46,55%, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Todas as categorias que tiverem aumento previsto não deverão receber qualquer valor a mais – situação somente reversível se o Estado cumprir os limites previstos na LRF, dizem documentos internos.

O relatório da execução orçamentária de 2018 informa que os gastos com servidores chegaram a 48,52% das receitas correntes líquidas, somente 0,48% menos que o limite de 49% imposto aos executivos estaduais pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Esse é o argumento que o Estado está usando não somente para negar aos professores o reajuste, mas também para outros cortes lineares nas despesas.

Um ofício-circular encaminhado na semana passada pelo secretário de Administração e Previdência, Ricardo Pontes, a dirigentes de organismos públicos estaduais comunica estão suspensos a partir de fevereiro atos que impliquem em novos contratos temporários, bem como a prorrogação dos existentes; pagamentos de substituições de servidores; pagamentos de indenizações trabalhistas; contratação de horas extras, à exceção nas Secretarias de Segurança, de Justiça, de Saúde, de Educação e de Assistência Social, ainda assim com limite ao volume de horas praticadas no mês anterior.

O documento proíbe ainda contratação de horas noturnas, inclusão de novos valores de insalubridade e o pagamento de qualquer diferença salarial, a não ser aquelas determinadas judicialmente.

Outra determinação, confirmada por Merlong Solano, é que está sendo feito um corte linear de 25% nos gastos com pessoal terceirizado. Ele não quis mencionar demissão em massa de pessoal, mas um corte dessa natureza representa a degola do emprego de um em cada quatro servidores terceirizados.

Fonte: Cláudio Barros

Notícias relacionadas

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Se você está de acordo, continue navegando, aqui você está seguro, mas você pode optar por sair, se desejar. Aceitar Leia mais